(resenha publicada no Diário Catarinense, 30/05/2013)
Pronuncia-se “chk chk chk”. Bom saber, porque o !!! ameaça
obrigar mais gente a citá-la depois de conhecer seu quinto disco. Em Thr!!!ler,
o dance-punk associado à banda desde a virada do século dispensa informação
prévia para ser apreciado. Bateu, valeu. É como o quase homônimo álbum
multiplatinado de Michael Jackson, só que de um mundo imperfeito. Não inclui
todos – mas quem está dentro jura que descobriu um punhado de hits.
Aqui aparecem todas as qualidades dos lançamentos anteriores
e nenhum dos defeitos. Há o frescor da autointitulada estreia (2000), a vocação
para as pistas de Louden Up Now (2004),
a inclinação indie rock de Myth Takes
(2007) e o amadurecimento de Strange
Weather, Isn’t It? (2010). Não é pouco, sobretudo se considerada a situação
atual dos colegas geracionais e estéticos do mais nova-iorquino dos grupos
californianos.
Formado em 1996, a banda sentiu-se em casa quando se mudou de Sacramento para a costa leste americana. À sombra ausente das torres gêmeas, sua proposta crua, quebrada e dançante encontrou respaldo na cena onde se estabeleceriam LCD Soundystem e Rapture, aos quais é geralmente comparado. Hoje, um encerrou as atividades, outro ficou devendo em seu mais recente trabalho.
E o !!!, que nunca foi tão aclamado assim, se acaba nas guitarras à Chic de “One Girl/One Boy” ou na pulsão sexy de “Except Death”, ambas com o vocalista Nic Offer gastando seu falsete liberal em refrãos impecáveis. Menos imediatas, “Californyeah” e “Slyd” deixam vazios que criam expectativas sempre surpreendidas e superadas pelo pop das soluções que adotam. Tem outras que merecem exclamações, basta absorver. Pontos não faltam.
Formado em 1996, a banda sentiu-se em casa quando se mudou de Sacramento para a costa leste americana. À sombra ausente das torres gêmeas, sua proposta crua, quebrada e dançante encontrou respaldo na cena onde se estabeleceriam LCD Soundystem e Rapture, aos quais é geralmente comparado. Hoje, um encerrou as atividades, outro ficou devendo em seu mais recente trabalho.
E o !!!, que nunca foi tão aclamado assim, se acaba nas guitarras à Chic de “One Girl/One Boy” ou na pulsão sexy de “Except Death”, ambas com o vocalista Nic Offer gastando seu falsete liberal em refrãos impecáveis. Menos imediatas, “Californyeah” e “Slyd” deixam vazios que criam expectativas sempre surpreendidas e superadas pelo pop das soluções que adotam. Tem outras que merecem exclamações, basta absorver. Pontos não faltam.
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