Os The Darma Lóvers acabam de lançar seu quinto disco, o quarto de inéditas. SimplesMente é o tipo de empreendimento pelo qual dá gosto torcer. Não precisa ser budista, encontrar a mensagem ou acreditar na transcendência via música pop para FRUIR. Basta, como diz uma velha canção da banda, desmanchar o hábito, debelar o medo, desmanchar o rígido, desfazer críticas. Em resumo, desarmar-se.
O CD vem cheio de nomes para exibir: produção de Kamal Kassin e Berna Ceppas (Los Hermanos, Caetano Veloso); participações de Villa-Lobos, Moreno Veloso e Domenico Lancelotti; marca da carioca Dubas, de Ronaldo Bastos. Nada de sólido além da evidência de que Nenung e Yang Zan não passam mais tanto tempo em Três Coroas. E de que o som do hoje sexteto parece que está mais encorpado, mais bonito, com mais preZENça – ao menos em “Júlia”, uma das duas faixas que estão circulando por aí no maior desapego.
Ainda não ouvi todo, mas já gostei. Por enquanto e para sempre.
OS THE DARMA LÓVERS, Júlia
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