20100604

Menos 235 dias

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Sem nenhum motivo que não o Acaso Divino, Jimmy Page me aparece com sua roupa de dragão, Robert Plant me é anunciado como “o cara selvagem da terra do carvão”, John Paul Jones me mostra que as águas calmas são também as mais profundas, John Bonham me sorri depois do esmurrar a bateria no solo que antecede “Moby Dick”.

Primeiro, o chapa Marcos E insistiu para que eu pegasse emprestada a biografia Led Zeppelin – Quando os GIGANTES Caminhavam Sobre a Terra, lançada no ano passado. Estou na parte em que a banda ainda voava na classe turística, usava o plano de fidelidade das companhias aéreas para conseguir descontos e, quando possível, viajava à noite para economizar em hotéis durante sua primeira turnê pelos Estados Unidos, antes mesmo de o seu disco de estreia chegar às lojas californianas. À medida que os shows vão transcorrendo, fica cada vez mais evidente que todos serão muito bem recompensados por ter passado o Natal e o Réveillon de 1969 longe de casa.

No dia seguinte, outro amigo chega de Nova York e me regala com Mothership, coletânea em CD duplo mais DVD com vários trechos ao vivo do grupo. Compilar o Led Zeppelin sempre causa controvérsia, tamanha a quantidade de sonzeiras supremas descartadas por falta de espaço – como o exemplar abaixo, que até hoje me deixa com saudade do que não vivi. Mas aí a culpa não não é de ninguém, só minha.

LED ZEPPELIN, Dancing Days

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