Movido por uma crise de leve desespero, desisti de esperar a ajuda do divino Deus e deixei o equilíbrio ir embora. Um, dois, três, quatro: a cada pergunta banal que respondia corretamente, acumulava pontos contra todos e contra ninguém em uma diversão que eu não conhecia bem. Na minha indecisão, nem vi que ninguém se importava com meu jogo. Eu tinha todo o tempo do mundo para ser feito de otário, mas não tinha para quem chorar e nem para onde ir. Nunca conseguiria vencer.
Nem me lembrava mais disso, até que informações ao meu dispor dão conta que o futuro não é mais como era antigamente. Quase tive um trelelê.
Fazia um bom tempo que o rock de Brasília não me despertava tanto interesse.
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