20150703

Os melhores discos de 2015 – até agora

Com o início do segundo semestre, é hora de recapitular grandes lançamentos da primeira metade de 2015. A lista abaixo teve como base um universo de 117 discos e está disposta com os autores em ordem alfabética para manter um certo mistério sobre a relação dos melhores do ano em dezembro e, mais importante: evitar ciumeira. Sabe como é, esses artistas são supertemperamentais.

The Magic Whip, BLUR – O vocalista Damon Albarn botou toda a diversidade explorada em projetos paralelos (Gorillaz, The Good, the Bad and the Queen, Rocket Juice and the Moon) a serviço da volta da banda após 12 anos. OUÇA: Go Out, Lonesome Street, There Are Too Many of Us. (Leia a resenha completa)



Fortaleza, CIDADÃO INSTIGADO – Em seu disco mais maluco e centrado, os cearenses acertam contas com suas origens tanto geográficas quanto conceituais, como se o agreste fosse colonizado por roqueiros progressivos. OUÇA: Fortaleza, Ficção Científica, Os Viajantes. (Leia a resenha completa)



Uptown Special, MARK RONSON – O single campeão Uptown Funk (com Bruno Mars) foi só uma amostra da pegada que o produtor reservou para o seu próprio álbum, em que os melhores momentos vêm envoltos em bruma setentista. OUÇA: Daffodils, In Case of Fire, Leaving Los Feliz. (Leia a resenha completa)



All Possible Futures, MIAMI HORROR – Todos os futuros possíveis imaginados pelo quarteto australiano passam por climas espaciais, guitarrinhas funky e batidas funky vindas diretamente de alguma pista dos anos 80. OUÇA: Love Like Mine, Wild Motion, Out of Sight. (Leia a resenha completa)



The Waterfall, MY MORNING JACKET – A sonoridade da América profunda e empoeirada que inspira o quinteto do Kentucky aparece em baladas lancinantes, com os falsetes do líder Jim James estraçalhando corações. OUÇA: Only Memories Remains, Thin Line, Spring (Among the Living). (Leia a resenha completa)



Chasing Yesterday, NOEL GALLAGHER’S HIGH FLYING BIRDS – Quando ninguém dava mais nada por ele, o ex-Oasis expõe a categoria habitual no britpop do qual é um dos artífices, além de parir baladas absurdamente cativantes. OUÇA: Riverman, In the Heat of the Moment, Ballad of the Mighty I. (Leia a resenha completa)



Bush, SNOOP DOGG – O cachorrão deixou de lado a fanfarronice dos últimos trabalhos e, com a ajuda do infalível Pharell Willians, desovou uma coleção de grooves que lembram como o rap tem que ser, antes de tudo, divertido. OUÇA: California Roll, Peaches n Cream, This City. (Leia a resenha completa)



Are You Satisfied?, SLAVES – A resposta para a pergunta do título é sim, se o negócio for se descabelar com rock básico, descerebrado e esporrento que só dois moleques de vinte e poucos anos são capazes de cometer. OUÇA: Cheer Up London, Hey, Sockets. (Leia a resenha completa)



What for, TORO Y MOI – Identificado pelo rótulo chillwave, no quarto disco o americano Chaz Bundick respira ares mais solares, vendo o futuro pelo retrovisor com uma abordagem nostálgica e orgânica do pop. OUÇA: Empty Nesters, Lilly, The Flight. (Leia a resenha completa)



Dancê, TULIPA RUIZ – Entre se refestelar na MPB ou se arriscar por outras paragens, a cantora preferiu a segunda opção e fez um disco “para ouvir com o corpo”, em que solta a voz para sempre com o objetivo declarado de mexer com o ouvindo. OUÇA: Física, Tafetá, Virou. (Leia a resenha completa)



(coluna publicada hoje no Diário Catarinense)

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