20190125

O lado que comanda Santa Catarina

Lançado na edição de 31 de outubro e 1º de novembro de 2015 do Diário Catarinense, o caderno Nós acabou – pelo menos em essência – em algum momento entre fevereiro e março de 2018. Foi quando, sob orientação da então recém-chegada nova direção de jornalismo do grupo que edita o jornal, temas que os leitores gostariam de ignorar deram lugar a amenidades como “ano sabático” e “homens que ajudam (sic) as mulheres no trabalho doméstico”. Como a equipe original já havia sido desmobilizada, deslocada ou simplesmente desligada, não houve nenhuma resistência.

Até virar um aleijão editorial e gráfico, escrever no Nós valia quase como uma distinção. O escalado tinha que ter – ou dar a impressão que tinha – informação, repertório e estilo para segurar uma matéria de dez laudas. Em uma realidade diária dominada por duas laudinhas e olhe lá, equivalia a um tratado. Era uma baita vitrine. Colegas de outros estados viam o resultado e não acreditavam como um pequeno jornal de um mercado idem mantinha um suplemento de oito páginas, sem um reles anúncio publicitário, dedicado a um único assunto.

Nem toda semana havia a Grande Pauta Indiscutível, aquela que se impunha quer pela urgência, quer pela pertinência. Nesses casos, a saída era tentar compensar na redação, contando uma história de um jeito interessante o suficiente para instigar o leitor a encarar a massa de texto por inteiro. Todos os envolvidos tratavam o caderno como um xodó – não vou citar nomes porque não consultei ninguém se poderia, ainda que para elogiar. Por ser o único profissional exclusivo da editoria Nós, assinei a maioria das matérias, inclusive as duas esdrúxulas mencionadas no primeiro parágrafo. Vou reproduzir algumas aqui.

(Um) Por respeito.

(Dois) Por vaidade.

(Três) Por dinheiro? Procure-me em PVT, pliz.

***



Não existia uma ideia clara sobre o que exatamente o Nós trataria. Havia apenas um consenso: não poderia ser confundido com um caderno de cultura. O conceito – “Santa Catarina no plural”, expresso no manifesto escrito pela melhor editora que conheço, hoje amigona – era amplo o suficiente para abrigar de denúncias a perfis, desde que se encaixassem na definição de "grande reportagem" não somente pelo tamanho, pudessem ser defendidas com galhardia na reunião com a chefia e, lógico, fossem catarinenses. Pensa daqui, pensa dali, para deixar claro logo de cara qual seria a pegada do caderno, ficou definido que no primeiro número seria investigada a resposta da pergunta que, para mim, sempre foi uma afirmação: Somos de direita?”.

Caderno
Nós #1, 31 de outubro e 1º de novembro de 2015 | 2591 palavras | 20 minutos


São quase 23h e a quinta-feira do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB) está longe de acabar. Duas horas e meia depois de deixar Brasília no mesmo voo que Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PR), seus companheiros na bancada catarinense, ele desembarca em Florianópolis com o compromisso de passar em Itapema para um jantar em comemoração à recondução ao cargo de vereador do peemedebista Eraldo Mafra, cassado em outubro de 2013 por sonegação fiscal. O dia cheio e a agenda apertada não o impedem, porém, de arrumar tempo para falar da pauta com a qual ganhou o noticiário nacional: o Estatuto do Desarmamento – ou melhor, sua revogação.

— O objetivo do PL 3722-2012 não é armar a população, e sim dar ao cidadão o direito de autodefesa — sustenta o parlamentar, em meio a cumprimentos de correligionários no aeroporto Hercílio Luz, sobre o projeto de lei que regula a posse, o porte e o comércio de armas de fogo e munição no Brasil.

A proposta, a origem do autor e a notoriedade que ela alcançou fazem de Peninha hoje a figura que mais encarna, divulga e alimenta a crença de que Santa Catarina seria um Estado de direita. As urnas reforçam essa percepção. Desde a redemocratização em 1982, apenas um em cada cinco dos eleitos pelos catarinenses para vereador, prefeito, deputado estadual, federal, senador e governador situa-se à esquerda. Na corrida presidencial, os principais candidatos de oposição ao governo petista ganhariam as três últimas eleições já no primeiro turno se computados somente os votos catarinenses.

— Mas não dá para dizer que o Estado é de direita com base nos resultados das eleições, pois a maioria dos partidos brasileiros não têm coerência ideológica. Devido à necessidade de conquistar o eleitor médio, que em geral está no centro, e selar alianças para sobreviver politicamente, os partidos fazem concessões que os afastam de seus programas, sejam de direita ou de esquerda — analisa o professor Jean Castro, do Departamento de Sociologia e Ciências Políticas da UFSC.

Um estudo sobre as coligações no Estado entre 1986 e 2004 feito pelo cientista político Yan de Souza Carreirão comprova a tese. Sobretudo nas candidaturas a prefeito, a estratégia de compor chapas com média (centro + direita ou esquerda) ou fraca (direita + esquerda) coerência ideológica apresentou um rendimento superior aos daquelas mais consistentes. Coligados foram maioria (61%) e venceram mais (47%, ante 28% dos que concorrem por um partido isolado) quanto mais misturados estiveram. Dos dois terços das coalizões envolvendo siglas de campos ideológicos diferentes, metade saiu vitoriosa, contra 40% das formadas por afins.

Ou seja, na política real o antagonismo direita-esquerda muitas vezes transforma-se em parceria, para arrepio do que Castro define como franjas minoritárias do eleitorado que têm posições ideológicas mais marcadas. Talvez não tão minoritárias assim e, com certeza, bastante barulhentas. Peninha tem rodado o país com a proposta bélico-protetora. Em Santa Catarina, realizou duas audiências públicas. Uma em Blumenau, a maior cidade de sua base eleitoral, o Vale do Itajaí. Na plateia estavam vários senhores com trajes típicos germânicos, representando as tradições dos colonizadores da região – como os sociedades de atiradores (schützenverein), associações recreativas sempre mencionadas por Peninha para justificar a convivência de seus eleitores com armas desde pequenos.

Outra em Chapecó, reduto do deputado federal João Rodrigues (PSD), autor de projeto que permite a taxistas e motoristas de caminhão portarem armas no trabalho. Peninha foi ovacionado em ambas – tanto quanto o maior entusiasta da ideia e presença constante nesses encontros, o também parlamentar Jair Bolsonaro (PP-RJ), que não esconde de ninguém para qual lado pende. Em outubro, o carioca voltou a Blumenau, novamente a convite do catarinense, para um final de semana na Oktoberfest. De macacãozinho e chapéu, poderia ser confundido com um nativo, não fossem o sotaque, o tratamento de popstar que recebeu e a tez, mediterrânea demais para os padrões saxônico-blumenauenses. Participou do desfile, estrelou uma infinidade de selfies, foi saudado pelos populares. “Sinto que o que eu falo é o que esse povo também quer falar”, exultou antes de voltar para casa.


Ao longo do século 20, a política catarinense foi dominada por duas famílias com raízes no Partido Conservador. Os Ramos, de Lages, eram ligados a grandes produtores rurais da Serra. Os Konder Bornhausen, de Itajaí, ao comércio marítimo e fluvial, à indústria têxtil do Vale do Itajaí e à fundação do primeiro banco de crédito do Estado, o Inco (Banco da Indústria e Comércio, comprado pelo Bradesco em 1960). Os dois clãs ocuparam o governo por dez mandatos e o Senado por oito.

A rivalidade entre eles, embora todos militassem no Partido Republicano Catarinense, acentuou-se com a revolução de 1930. O governador Adolfo Konder foi deposto pela Aliança Liberal e, em seu lugar, assumiu Nereu Ramos, simpático a Getúlio Vargas. Com o fim do Estado Novo em 1945, os Konder Bornhausen passaram a comandar a União Democrática Nacional (UDN), de direita; os Ramos, o Partido Social Democrático (PSD), de centro-direita. O golpe de 1964 os reuniu na Aliança Renovadora Nacional (Arena) em nome do combate à “ameaça comunista”.

Atritos circunstanciais – como a indicação de Colombo Salles, um engenheiro sem experiência política da ala renovadora da Arena, pelo presidente Médici para o governo estadual em 1971 – não impediram que a dobradinha seguisse. Mas, à falta de herdeiros com a vocação de Vidal, Nereu, Celso e Aderbal, os Ramos viram sua influência diminuir com a nomeação de Antônio Carlos Konder Reis e Jorge Konder Bornhausen como governadores em 1975 e 1979.

O retorno das eleições diretas para o governo em 1982 consagrou Esperidião Amin, que já era quase da família: com a bênção dos Konder Bornhausen, fora nomeado prefeito de Florianópolis em 1975. A criatura iria se voltar contra o criador em 1986. Naquele pleito, ele e Jorge lançaram candidatos separados e perderam juntos para Pedro Ivo Campos (PMDB). A ascensão de uma corrente de centro, identificada com os adversários do regime militar, alteraria para sempre as forças no tabuleiro político local.

— Deve-se questionar essa história de Santa Catarina como Estado oligárquico. Com mais de 30 anos de democracia, já houve uma desconcentração. As oligarquias controlavam o sistema político com a máquina na mão. Hoje, têm que disputar eleições, compor com outros — diz o cientista político Carlos Eduardo Sell, da UFSC.

O bipartidarismo imposto pela ditadura, no entanto, continua dando as cartas no Executivo estadual. Mesmo com a abertura para novos partidos em 1982, todos os governadores catarinenses de lá para cá pertencem a agremiações com a Arena em seu DNA, como PDS, PFL (futuros PP e DEM) e o PSD (ao qual o governador Raimundo Colombo, ex-pefelista, é filiado), ou ao sucessor do MDB. Sell vê nisso uma polaridade própria da político, ainda que o cenário esteja cada vez mais pulverizado. Amin credita ao fato de que “ninguém gerou tantas lideranças quando PDS e MDB” e aponta para a falência do modelo direita-esquerda.

— São conceitos ultrapassados. Santa Catarina é um Estado conservador com preocupação social. Mais do que partido, o catarinense vota levando em conta uma palavra: confiança — diz o deputado.

Amin fala com conhecimento de causa. Conquistou mais um mandato para a prefeitura da Capital em 1998, entrou no Senado em 1990 e reelegeu-se em primeiro lugar para a Câmara no ano passado com 230 mil votos. Na sucessão estadual de 2002 e 2006 e na municipal de 2008, concorreu com os peemedebistas Luiz Henrique da Silveira e Dário Berger (ex-PFL e ex-PSDB, atualmente senador). Pelo visto, o eleitor confiou mais nos adversários dele.

Jorge Bornhausen, hoje aposentado da política partidária, e o filho, o ex-deputado federal Paulinho, presidente de um partido com “socialista” na sigla (PSB), negaram-se a atender a reportagem. Paulinho deu a entender que a conceituação é uma preocupação maior da academia do que do eleitor. Contudo, o patriarca já se manifestou a respeito.

“A direita não cabe no figurino brasileiro. Temos que considerar nossas condições sociais. Não podemos querer uma economia de mercado pura, sem um Estado regulador. Temos que fazer com que o Estado seja um instrumento a serviço do cidadão, especialmente o menos favorecido. Sem isso, os pobres não terão oportunidades justas nem seus direitos básicos preservados. Não é a questão de Estado máximo e Estado mínimo, mas do Estado necessário”, declarou ele em 2006.


Natural de Nova Trento, Peninha foi cursar Agronomia em Pelotas (RS), de onde voltou com o diploma e o apelido que incorporou ao seu registro eleitoral. Os anos lhe somaram quilos e subtraíram cabelos, mas, na época, a magreza e a vasta cabeleira lhe valeram a comparação com o personagem de Walt Disney. Mudou-se para Ituporanga em 1976, quando passou em concurso público para a Acaresc, atual Epagri. Em 1988, elegeu-se vice-prefeito da cidade pelo PMDB. No ano seguinte, votou no candidato do partido, Ulysses Guimarães, para presidente no primeiro turno. No segundo, fez campanha para Lula contra Collor.

— Hoje, de jeito nenhum votaria no PT, mesmo com o meu partido sendo aliado. Nas minhas redes sociais, se em algum momento eu falo da Dilma, o meu eleitor protesta. Ele não aceita o PT — garante o deputado, um dos 22 peemedebistas que assinaram documento pedindo o rompimento com o governo federal.

Esse mesmo eleitor aceita Bolsonaro e endossa com gosto algumas propostas controversas do nova-trentino. No Votenaweb – site de “engajamento cívico apartidário” no qual 380 mil internautas cadastrados podem votar nos projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional –, Peninha é o parlamentar de Santa Catarina com a maior média de participação por projeto. Em aprovação, fica em sexto, com 88% dos catarinenses favoráveis ao fim do Estatuto do Desarmamento, 84% à proibição de cotas raciais em concursos públicos e 94% à extinção da contribuição sindical obrigatória. O único reprovado é o que proíbe tatuagem nos olhos, com 72% de rejeição.

Peninha apoia a redução da maioridade penal, “principalmente para crimes hediondos”. Rechaça a descriminalização das drogas, “todas”. Tolera aborto “somente em determinados casos, como estupro e doenças que ponham a mãe ou o feto em risco”. E diz que respeita a união homoafetiva, mas é contra a adoção nesses casos porque acha que “para uma família constituída dessa forma – homem com homem, mulher com mulher – é muito difícil dar uma educação à criança como deveria”.

Os vereadores pensam parecido com ele. No primeiro censo legislativo municipal catarinense, realizado neste ano, a maioria deles mostra-se contrária a um afrouxamento das leis antidrogas (70%) e ao direito de a mulher interromper a gravidez (59%). A opinião de que o sistema de cotas raciais nas universidades aumenta a discriminação é compartilhada por 63%.

A diferença em relação ao deputado está no tamanho do Estado brasileiro e no posicionamento ideológico. Com exceção dos serviços bancários, grande parte dos vereadores acredita que só o governo que deve administrar setores como educação, saúde, aposentadoria e previdência social e infraestrutura. Eles se declaram de centro (32%), centro-direita (22,7%) e direita (19%).

— Em todo o Brasil, ainda há uma certa reserva em se assumir como conservador ou de direita porque essas são características associadas ao período da ditadura — entrega o cientista político Sell.

Peninha não está nem aí para a patrulha:

— Defendo uma maior liberdade da produção, do capital, e menor intervenção do Estado na economia. O Estado deveria cuidar apenas da saúde, educação… até infraestrutura pode delegar. Se posições assim forem consideradas de direita, então eu sou de direita — admite.

“Liberal em questões econômicas e conservador nas sociais”, ele se elegeu à prefeitura de Ituporanga em 1992 e, a partir de 1998, ingressou no Legislativo, sempre crescendo em número de votos. No estadual, recebeu 25 mil naquele ano, 35 mil em 2002 e 55 mil em 2006. No federal, 110 mil em 2010 e 137 mil em 2014, tornando-se o quinto mais votado do Estado.


Um dos eleitores de Peninha é o coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL) em Santa Catarina, Alexandre Paiva, de 39 anos. Presente em 15 cidades catarinenses, o MBL se denomina “uma entidade apartidária que visa a mobilizar cidadãos em favor de uma sociedade mais livre, justa e próspera”. Na prática, está por trás das gigantescas manifestações contra o governo que começaram a sacudir o país logo após a reeleição de Dilma Rousseff. São passeatas em que nem todo mundo que participa é de direita, mas todo mundo que é de direita participa. Paiva acha graça do jogo de palavras, mas não embarca nele.

— Politicamente, me defino como “indignado”. Ou você é vermelhinho, ou você é azulzinho. Palhaçada! A questão não é partido, é todo o sistema que está errado — exalta-se.

Para consertá-lo, o MBL foca-se no impeachment da presidente e nas eleições de 2016. Segundo o coordenador, o movimento tem sido procurado por diversos partidos, de todos os lados porque tem o eles precisam: “Gente e poder de mobilização.” O que mais o atrai é o recém-criado Partido Novo, devido ao seu viés liberal. Ele próprio, inclusive, ajudou a recolher assinaturas e deu entrada das fichas coletadas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) – um partido requer de pelo menos nove diretórios e 492 mil assinaturas certificadas para ser criado.

— Até por formação pessoal, nunca aceitei nada de mão beijada. Vim de família pobre e consegui montar meu comércio, pago escola particular para minhas duas filhas. Me incomoda o pensamento que o Estado é o provedor de tudo. Sou um “minarquista”, quero um Estado mínimo — diz.

Paiva está no tele-entrega de pizzas que abriu em 2008 no bairro dos Ingleses, em Florianópolis. Ele nasceu em São Paulo, filho de uma dona de casa e de um autônomo que vendia batata em um caminhão. Trabalha desde os dez anos “em feira, embrulhando peixe, vendendo limão”. Começou a estudar Administração e logo parou porque não tinha como pagar a faculdade. Aos 20, foi morar junto com a namorada, com quem mudou-se para a Capital catarinense em 2000.

Até trocar de profissão, tirava o sustento da família do serviço de perícia em sinistros que prestava para uma empresa de seguros, combinado com o salário da esposa, bancária. Agora, Paiva divide seu tempo e uma parcela dos R$ 5 mil que ganha em média no ramo de margueritas e portuguesas promovendo o movimento.

— Foi em um dos encontros do MBL em Florianópolis que surgiu a ideia da Vista Direita. Vi uma camiseta escrita “não existe almoço grátis”, tentei comprar e não tinha mais — lembra o bancário Daniel Peçanha, de 27 anos, que viu ali uma oportunidade de negócio.

Ele e um sócio investiram R$ 40 mil na grife. Fizeram 2,4 mil camisetas com estampas de ícones do neoliberalismo (Margaret Thatcher, Ronald Reagan) e mensagens como “comunismo mata” e “livre mercado”. O valor foi recuperado logo na primeira leva. Em junho do ano passado, chegaram a vender quase a metade delas. Conforme Peçanha, 50% dos pedidos vêm de São Paulo. Santa Catarina responde por 10%, “mais de Joinville e Blumenau”.

— Me considero um liberal conservador. Família, para mim, é o núcleo formado por pai, mãe e filho, mas não tento impor isso a ninguém nem quero que o Estado interfira na vida das pessoas — pondera.

Paiva vai além. Para o dirigente do MBL, o Estado não deve se meter na economia nem no comportamento individual. Por isso votou em Peninha em 2014: em seu entender, a prerrogativa de ter ou não uma arma é exclusiva do cidadão. O deputado já teve um .38 quando rodava pelo interior como agrônomo. Desfez-se do revólver por causa da “burocracia”. Com a aprovação do projeto, pretende comprar um novo assim que possível. Ele ainda não decidiu o calibre, mas sempre sacou com a direita.

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