20220523

E a crítica que não toque na poesia!



Nunca é tarde para perdoar – Gustavo Mayrink passou décadas sem ouvir Caetano Veloso depois que o cantor chamou o pai dele de burro em uma entrevista em 1978. Em 2010, foi em um festival em Paris e se encantou com o que julgava ser a “a nova sensação da cena parisiense de rock indie”. Era a banda Cê preparando a cena para a entrada da estrela do show: ele mesmo, o futuro ex-desafeto. Pode acontecer com qualquer um.

No templo do caetanismo – Perfil assinado em 1972 por Geraldo Mayrink para a revista Veja. O artista voltava do exílio londrino e havia toda uma expectativa quanto à apresentação que faria no teatro João Caetano, no Rio. “Em vez de ser esquecido, Caetano Veloso passou a ser cada vez mais lembrado e, depois, exigido”, escreve o autor que mais tarde seria chamado de burro pelo perfilado.

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